AMIGOS DE FÉ, IRMÃOS E CAMARADAS


Estou devendo um dedo de prosa por aqui com um dos caras que mais admiro e respeito aí na terrinha. Aliás, estou devendo um punhado de prosa com vários companheiros, irmãos e amigos aí da terrinha. Ontem, caminhando pelo Jardim São Benedito, passou por mim um caminhão tanque, daqueles que transportam combustíveis para os postos de gasolina, e a saudade do Carlos Roberto Correia bateu na hora.

Eita! Parceiro de primeira linha. Carlos Roberto foi o cara que transformou uma situação caótica, os motivos não interessam a ninguém, em um período de felicidade e construção de um novo tempo. Entramos pelo Rink, ali na Praça Dona Ermelinda, em um papo de vida interessante e quando chegamos na Pracinha das Mães o meu coração já batia menos acelerado e minha cabeça já havia parado de rodar nervosamente.

Fomos companheiros de Rotary e irmãos de Maçonaria, mas amigos na vida comum. Segui seus conselhos e hoje estou por aqui, vivendo e aproveitando os seus ensinamentos, feliz da vida por poder dar a volta por cima e voltar a viver intensamente cada momento, como ele sempre me ensinou.

Lembro-me dele sempre que um período, como este de Copa do Mundo, se aproxima. Carlos Roberto me dizia que rádio era o meu destino e que o Banerj o meu caminho. Cruzei os dois e, com muita coragem, saí da terrinha em 1985 e viajei em busca de uma realização. Segundo ele uma Copa do Mundo seria a minha consagração e, meu caro amigo, só não foi por motivos que não valem a pena recordar aqui neste cantinho.

Mudando um pouco o rumo da prosa, mas permanecendo no assunto escolhido para esta semana, encontro um tempinho para lembrar do Elierto Carvalho, meu parceiro de aventuras em Pádua, onde casamos, cada um com sua namorada, claro, e que ontem (10/05) foi lembrado por mim e Marina. Ele e Disnéia foram nossos padrinhos de casamento e amigos daqueles que não dá para esquecer. O tempo passa meu caro amigo/irmão, mas o sentimento não muda.

João Carlos Duarte é daquelas prosas constantes durante minhas visitas a terrinha. Sempre um sorriso nos lábios e uma palavra carinhosa de incentivo. Companheiro dos bons tempos de Rotary Clube e lembrado sempre quando o assunto é futebol regional. O J Carlos era um ponto de apoio quando Três Rios estava na crista da onda do futebol interiorano e segundo ele o escriba aqui é um clone do Armando Nogueira. Menos J. Carlos, menos.

Ando pela terrinha, principalmente em dias de festas, a procura de um pouso tranquilo para um bate papo e para reencontrar velhos e bons amigos. Um dos lugares favoritos é o Bar do João Rihg, ali na Rua Nova, onde a gelada desce com mais sabor quando o papo é o passado futebolístico, por ali ainda dizem que fui artilheiro e contam causos bem legais do tempo de Esportivo, Vasquinho e Tupã.

Zé Pestana, Arthur Emilio, Celso, Chacourt, João, Norton, estão sempre a espera de uma prosa boleira e dispostos a ouvir histórias deste escriba. Os mais novos se calam e ficam na espera de um exagero para dizerem: “Não inventa, só aumenta”.

E assim a gente mata a saudade dos verdadeiros amigos, irmãos e camaradas, que um dia me fizeram entender a verdadeira razão de estarmos por aqui: A amizade.

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