COPA 2010 - GRUPO A

Com a realização de uma copa do mundo em continente africano tudo nos leva aos animais daquele território. A grandiosidade de um leão, rei das selvas e mais temido do reino animal, a hilária e tão cantada nas prosas do futebol, a zebra, que está solta nas florestas fechadas da África do Sul.

Qual o grupo mais forte? Qual o grupo da morte? Qual o grupo “baba”? Todos estes questionamentos eu trago até aqui após exaustivas pesquisas em revistas, blogs e sites especializados em copa do mundo. Foram vários dias mergulhado no laptop para fazer algumas colunas pré-copa da África do Sul.

O Grupo A, que reúne a França, campeã em 98 e finalista na última edição do campeonato, jogado na Alemanha; México, sempre uma participação mediana, e Uruguai, duas vezes campeão -30 e 50 - e sempre devendo atuações mais empolgantes.

Carlos Alberto Parreira é o treinador da África do Sul e disputará a sua sexta copa, um recorde entre os treinadores na história das copas, mas o time é fraco e ocupa a 88a colocação no ranking da FIFA. Quem seria o seu principal jogador: Claasen ou Piennar? Eu acredito que MacCarthy ainda possa brilhar e mostrar o que portugueses e ingleses aplaudiram em suas arquibancadas.

O México chegará a África do Sul repleto de esperanças. Existe sempre um comentário jocoso a respeito da seleção mexicana, em seu próprio reduto: “O México jogou como nunca e perdeu, como sempre”.

Javier Aguiere, ex-jogador da seleção, comanda o time verde e já levou o México as oitavas de finais do Mundial de 2002, ele tem em Rafa Marques, do Barcelona, o seu líder e em Carlos Vela, jovem talento recrutado pelo Arsenal, como grande esperança do ataque.

México e África do Sul fazem o jogo de abertura da Copa 2010, em Johane4sburgo, no dia 11 de junho próximo.

O Grupo A ainda tem a França, do craque da moda Ribery, do ex-terrível Thierry Henry, e do artilheiro Benzema, mas os franceses não morrem de amores pelo seu treinador, Raymond Domenech, que jamais foi unanimidade no pai e ostenta o título de técnico com o maior número de partidas realizadas pela seleção do Galo.

A França tem o maior artilheiro de uma Copa do Mundo, Just Fontaine, em 1958, que marcou 13 gols em seis jogos e o autor do primeiro gol marcado em copas, Laurent, no jogo contra o México, em 1930, no Uruguai, quando os franceses venceram a seleção do México por 4x1.

O Brasil é um velho freguês dos franceses em jogos decisivos de copas do mundo, perdeu em 1986 e 2006, nas quartas de final, e a final em 1998, mas em compensação venceu a semifinal de 1958, na Suécia, com aquela sonora goleada por 5x2.

Quem fecha o Grupo A é a Celeste Olímpica e o primeiro país a bisar o título de Campeão do Mundo. O Uruguai de Diego Forlan, o cara do Atlético de Madrid e Luiz Suarez, artilheiro e destaque do Ajax, da Holanda e a dupla é a chance que Oscar Tabarez, o técnico da Celeste, tem para brilhar na primeira fase da Copa da África.

A grande verdade é que o Uruguai ainda tem na bagagem apenas os títulos de 1930 e 1950, pois de lá prá cá fez apenas figuração, como o México, adversário de seu grupo, chega a Copa da África como uma hiena, na classificação que a Revista Placar deu para as seleções. O que seria uma hiena nesta copa? São seleções não favoritas e que podem surpreender.

Então tá, eis aí o Grupo A e veja quem são os animais em destaque: Tigre, seleção candidata ao título, Elefantes, fortes concorrentes, Hienas, as surpresas, ou as zebras, aí não tem tradução no futebol, é zebra mesmo.

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